segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Mudanças.

Primeiro foi a mudança de casa.
O ir viver para um apartamento. Não sendo de luxo, longe disso, é um sítio mais meu. Com muito mais privacidade. O deixar de evitar fazer coisas porque o barulho pode incomodar. Agora, se eu tiver vontade de cozinhar esparguete ás 2h00 da manhã já o poderei fazer sem ter receio de fazer demasiado barulho. E já o fiz.
Depois a mudança de emprego.
Embora na mesma área mas com diferenças. A maior das quais é receber o salário a tempo e horas. E com ambas as mudanças o ter ficado a cinco minutos do emprego. Ganha-se em tudo.
A operação da minha mãe.
Correu como o esperado e a recuperação está a processar-se normalmente. Será no entanto uma recuperação lenta e talvez um pouco penosa, mas o que importa aqui é mesmo o resultado final. E esse espera-se que seja o melhor. A partir de amanhã serão 30 sessões de radioterapia para evitar alguns problemas que poderiam eventualmente surgir. E ontem foi com uma enorme alegria que ouvi a minha mãe dizer-me que o cabelo começa a crescer. É incrível o efeito que uma notícia como essa, aparentemente banal, pode ter.
De resto parece que o Inverno está a chegar. Muita chuva e o frio a começar a espreitar. Ontem foi dia de estar na cama todo o dia. Sabe bem ouvir a chuva a bater na janela e estar debaixo dos lençóis. Faltava uma companhia. Boa.
Hoje parece que o sol quer dar um ar da sua graça. Bom para lavar e secar roupa. Estou uma verdadeira dona de casa. Até passar a ferro começa a deixar de ter segredos para mim. Para quem quase tinha receio de pegar num ferro é uma evolução importante.
Daqui a pouco hora de fazer o almoço. Ando numa vaga de inventar. Hoje vai ser esparguete(começa a ser a minha especialidade), com cogumelos(adoro, adoro) e salsichas. Confesso que não sei bem que mixórdia é que sairá. Espero que pelo menos se possa comer. Dava-me jeito.
O jantar será mais requintado. Hoje apetece-me leitão assado. Ainda o vou buscar. Mas a garrafinha de Casal Garcia já aqui está.
E pronto, é isto...A vida "atribuladíssima" de um homem.
Amanhã já é dia de trabalho. E brevemente o Natal. O tempo voa.
E é bom estarmos cá para o ir ver voando.

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