sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Recuperados...

Fit and well.
Eu e o pc.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Um (pequeno) prazer solitário...

Carne. Queijo Ementhal.
Um molho "á la moi".
Ananás. Uma salada.
Nasce uma "Fondue".

Um bom tinto a acompanhar.

E foi assim que "me agradei" ontem à noite.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Ah...Porra...

ALENTEJO...

Palavra mágica que começa no Além e termina no Tejo, o rio da portugalidade. O rio que divide e une Portugal e que à semelhança do Homem Português, fugiu de Espanha à procura do mar.
O Alentejo molda o carácter de um homem. A solidão e a quietude da planície dão-lhe a espiritualidade, a tranquilidade e a paciência do monge: as amplitudes térmicas e a agressividade da charneca dão-lhe a resistência física, a rusticidade, a coragem e o temperamento do guerreiro. Não é alentejano quem quer. Ser alentejano não é um dote, é um dom. Não se nasce alentejano, é-se alentejano.
Portugal nasceu no Norte mas foi no Alentejo que se fez Homem. Guimarães é o berço da nacionalidade, Évora é o berço do Império Português.
Não foi por acaso que D.João II se teve de refugiar em Évora para descobrir a Índia. No meio das montanhas e das serras um homem tem as vistas curtas: só no coração do Alentejo, um homem consegue ver ao longe. Mas foi preciso Bartolomeu Dias regressar ao reino depois de dobrar o Cabo das Tormentas, sem conseguir chegar à Índia, para D.João II perceber que só o costado de um alentejano conseguia suportar com o peso de um empreendimento daquele vulto.
Aquilo que para um homem comum fica muito longe para um alentejano fica já ali. Para um alentejano não há longe, nem distância porque só um alentejano percebe intuitivamente que a vida não é uma corrida de velocidade, mas uma corrida de resistência onde a tartaruga leva sempre a melhor sobre a lebre.
Foi, por esta razão, que D.Manuel decidiu entregar a chefia da armada decisiva a Vasco da Gama. Mais de dois anos no mar...E quando regressou, ao perguntar-lhe se a Índia era longe, Vasco da Gama respondeu:
-Não, é já ali.
O fim do mundo, afinal, ficava ao virar da esquina.
Para um alentejano o caminho faz-se caminhando e só é longe o sítio onde não se chega sem parar de andar. E Vasco da Gama limitou-se a continuar a andar onde Barolomeu Dias tinha parado. O problema de Portugal é precisamente este: muitos Bartolomeu Dias e poucos Vasco da Gama. Demasiada gente que não consegue terminar o que começa, que desiste quando a glória está perto e o difícil já foi feito. Ou seja, muitos portugueses e poucos alentejanos.
D.Nuno Álvares Pereira aliás, já tinha percebido isso. Caso contrário, não tinha partido tão confiante para Aljubarrota. D.Nuno sabia bem que uma batalha não se decide pela quantidade mas pela qualidade dos combatentes. É certo que o Rei de Castela contava com um poderoso exército composto por espanhóis e portugueses, mas o Mestre de Avis tinha a vantagem de contar com meia dúzia de alentejanos. Não se estranha, assim, a resposta de D.Nuno aos seus irmãos, quando o tentaram convencer a mudar de campo com o argumento da desproporção numérica.:
- Vocês são muitos? O que é que isso interessa se os alentejanos estão do nosso lado?
Mas os alentejanos não servem só as grandes causas, nem servem só para grandes guerras. Não há como um alentejano para desfrutar plenamente dos mais simples prazeres da vida. Por isso, se diz que Deus fez a mulher para ser a companheira do homem. Mas, depois, teve de fazer os alentejanos para que as mulheres tivessem também algum prazer.
Na cama e na mesa, um alentejano nunca tem pressa. Daí a resposta de Eva a Adão quando este, intrigado, lhe perguntou o que é que o alentejano tinha que ele não tinha:
-Tem tempo e tu tens pressa.
Quem anda sempre a correr não chega a lado nenhum. E muito menos ao coração de uma mulher. Andar a correr é um problema que os alentejanos, graças a Deus, não têm. Até porque os alentejanos e o Alentejo foram feitos ao sétimo dia, precisamente, o dia que Deus escolheu para descansar.
E até nas anedotas os alentejanos revelam a sua superioridade humana e intelectual. Os brancos contam anedotas dos pretos, os brasileiros dos portugueses, os franceses dos argelinos...só os alentejanos contam e inventam anedotas sobre si próprios. E divertem-se imenso ao mesmo tempo que servem de espelho a quem as ouve.
Mas para que uma pessoa se ria de si própria não basta ser ridículo porque ridículos todos somos. É necessário ter sentido de humor. Só que isso é um extra só disponível nos seres humanos topo de gama.
Não se confunda, no entanto, sentido de humor com alarvidade. O sentido de humor é um dom da inteligência; a alarvice é o tique de gente bronca e mesquinha. Enquanto o alarve se diverte com as desgraças alheias, quem tem sentido de humor ri-se de si próprio. Não há maior honra do que ser objecto de uma boa gargalhada. O sentido de humor humaniza as pessoas, enquanto a alarvice diminui-as. Se Hitler e Estaline se tivessem rido de si próprios, nunca teriam sido as bestas que foram.
E as anedotas alentejanas são autênticas pérolas de humor, curtas, incisivas, inteligentes e desconcertantes, revelando um sentido de observação, um sentido crítico e um poder de síntese notáveis.
Não resisto a contar a minha anedota preferida.
Num dia em que chovia muito, o revisor do comboio entrou num carruagem onde só havia um passageiro. Por sinal, um alentejano que estava todo molhado em virude de estar sentado num lugar junto a uma janela aberta.
- Ó amigo, porque não fecha a janela? - perguntou-lhe o revisor.
-Isso queria eu, mas a janela está estragada. - respondeu o alentejano.
-Então e porque não troca de lugar ?
-Eu trocar, trocava...mas com quem?

Como bom alentejano que me prezo de ser, guardei o melhor para o fim. O Alentejo, como todos sabemos, é o único sítio do mundo onde não é castigo uma pessoa ficar a pão e água. Água é aquilo por que qualquer alentejano anseia. E o pão...Mas há melhor iguaria do que o pão alentejano? O pão alentejano come-se com tudo e com nada. É aperitivo, refeição e sobremesa. E o único pão do mundo que não tem pressa de ser comido. É tão bom no primeiro dia, como no dia seguinte ou no fim da semana. Só quem come pão alentejano está habilitado para entender o mistério da fé. Comê-lo faz-nos subir ao Céu!
É por tudo isto, que sempre que passeio pela charneca numa noite quente de Verão ou sinto no rosto o frio cortante das manhãs de Inverno, dou graças a Deus de ser alentejano.
Que maior benção poderia um homem almejar?




Não sei quem é o autor deste texto, mas acho-o excelente...

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Bolas...

Tenho a sensação de que fiz asneira esta tarde.
Eu já devia de saber estar e colocar-me só no meu lugar.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Zeitgeist

Já tinha ouvido falar deste polémico documentário. Nunca o tinha visto, mas ontem enviaram-mo por mail.
Tem duas horas de duração e foi realizado por Peter Joseph.
Aconselho a ver. Não é preciso acreditar no que se vê, mas é no mínimo intrigante.
Quem quiser ver basta pesquisar o título no Google. Há também a versão legendada em português.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Vai-se passando...

Uma das primeiras coisas, quando comecei a viver sozinho, a que tive de me habituar foi ao silêncio e a uma certa forma de solidão.
Como me adapto bem a quase todas as situações, aprendi a conviver com isso.
Umas vezes melhor, outras piores. Este fim de semana fez parte "das piores". Por isso estou contente que a semana tenha começado.
Neste momento prefiro os dias de semana.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Epá...

Estou mesmo fo...ups...lixado com o empate de ontem de Portugal.
Pela primeira vez, a ver um jogo da selecção, tive vontade de desligar a televisão e deixar de ver aquilo.
Bolas...Empatar com a Albânia???
Não lembra a ninguém...

terça-feira, 14 de outubro de 2008

O que dizer...??

Soube há uns tempo que o meu afilhado mais novo tinha uma namorada( o hi5 tem destas coisas). Não é que seja algo de "anormal". Claro que não é. Mas ele fez, na semana passada, 15 anos. Não acho que haja idade certa para namorar, para gostar de alguém, mas talvez não seja normal "prenderem-se" tão cedo. Mas adiante...
Apesar de ter visto tal "informação" no hi5, não lhe disse nada. Sabia que se lhe dissesse ele não estaria, certamente, á vontade para me falar disso.
No dia do aniversário dele fui ter com ele para participar na festa de aniversário e durante o caminho(são perto de 100 km's) pensei em como ele(e não só) já está crescido, brevemente adulto, o que me fez ter dois sentimentos distintos: Um, que é o orgulho de o ver crescer, fazer-se homem, o outro é mais pessoal...Estou a ficar velho, pá...
Como era de esperar nunca me falou dela durante o dia. Mas quando os amigos dele chegaram (ela incluída) para irem festejar o aniversário dele entre eles, não foi preciso que ele me dissesse qual era. A maneira com que eles se olharam não dava para enganar.
Só quando sentimos algo de muito especial por alguém se consegue olhar assim.
Não sei se algum dia ele me falará dela, mas acho que, no fundo, nem sei se quero...É que, sinceramente, não sei o que lhe poderia dizer.



NB: Nunca esquecer de retirar os dedos da porta de um carro.Mais ainda se se tiver um primo que as fecha com uma força descomunal. Além de ficarmos com os dedos enormes, dói para caramba. E o "caramba" é uma palavra muito meiguinha.