quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Completamente KO...

Desde Segunda Feira, que fui "apanhado" por uma gripe. Mas daquelas "boas", com tudo incluído, todas as opções disponíveis.
É excelente termos uns dias de férias e adoecermos. Também é bom termos umas coisitas combinadas para a passagem de ano e não podermos ir. Magnífico.
Só me resta desejar que o 2009 comece melhor.

Bom Ano Novo.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Recordações de Natal...

Lembro-me de quando tinha aí os meus quatro, cinco anos de escrever, com a ajuda da minha mãe, a carta ao Pai Natal. Tentava sempre não pedir coisas muito pesadas, nem muito grandes, com o receio de que o Pai Natal não pudesse com as coisas. Além de que, claro, tinha de ter espaço no saco para que as outras crianças pudessem receber também.
Lembro-me também, que sabendo eu, que não conseguia "aguentar" até à meia noite, de olhar constantemente para o relógio (não que soubesse as horas, mas porque sabia exactamente onde é que o ponteiro grande e o pequeno tinham de estar...) para que pudesse ir dormir e assim o tempo passar mais depressa e que, talvez assim, o Pai Natal viesse mais cedo.
Era a única noite no ano em que eu me ia deitar com vontade. Eu ia-me deitar para o meu quarto e a minha prima,que tem a mesma idade que eu e com quem eu vivia, ia para o dela...Com a vantagem de o dela dar directamente para a sala, onde no outro dia, estavam os presentes.
Não me lembro de ter acordado antes dela um único Natal que fosse. Ela acordava, atravessava a sala onde estavam os presentes e ia-me sempre chamar. Nunca abriu os presentes dela sem me ir chamar antes...Abríamos sempre ao mesmo tempo.
Lembro-me de ela ser cuidadosa com os papéis de embrulho, já eu não tinha grande paciência para aquilo...Queria era abri-los e ver o que o Pai Natal me tinha trazido.
Recordo-me de querer uns matraquilhos, mas de não os ter pedido na carta por causa do peso e do espaço. Quando os vi, lembro-me de quase ter chorado...Eu não os tinha pedido e afinal o Pai Natal não se tinha esquecido.
Depois com o passar dos anos e com o "desaparecimento" do Pai Natal comecei a achar menos piada. A magia como que tinha desaparecido. E ainda me lembro do choque que foi eu saber que afinal o Pai Natal não existia.
Quando cheguei à minha adolescência, várias vezes passei a noite de Natal com amigos. Tínhamos todos entre 15 e 18 anos e nós é que organizávamos tudo. Comprávamos a comida, a bebida, fazíamos lume para nos aquecer...Tudo era por nossa conta.
Aquela era a nossa noite de "independência". Podíamos comer e beber o que queríamos e como queríamos. Claro que ia sempre havendo "contróis". Os pais iam passando para ver se estava tudo bem...E de tudo acontecia...Desde a garrafa de Sumol e de Coca-Cola, que durante toda a noite, embora em cima da mesa, estavam sempre cheias, até ao cheiro do tabaco que, claro, vinha do lareira...Obviamente que os pais nem notavam.
Lembro-me também de, nessa altura, irmos todos à Missa do Galo, que nunca era à meia noite. O padre era só um para várias freguesias, por isso...
Íamos, claro, com "objectivos" bem definidos. Esperar pela hora da saudação e estarmos sentados no local certo, ou seja, perto daquelas meninas a quem sonhávamos dar um beijo durante todo o ano e que elas nos recusavam...Chegados ali, nós sabíamos que elas não o negariam, nem que para isso tivéssemos, quase sempre,de beijar as senhoras avós e mães delas...
Depois voltávamos para a casa da "Missança" (era esse o nome que lhe dávamos) e aí continuávamos toda a noite. Comer, beber, jogar às cartas e ás 6h30 estar na primeira tasca que abria, para tomar o pequeno almoço que consistia sempre em duas torradas e um galão. Muitos não aguentavam e vi "sair" muitos galões e torradas.
O tempo foi avançando e o Natal começou a ser diferente para todos. Começaram os namoros, os casamentos, os filhos e, como é natural, tudo ficou no baú das recordações.
Boas recordações.

Um Bom Natal.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Uma dúvida existencial...

Sou só eu que acho que a canela, nos hipermercados, deveria estar perto do açucar, adoçantes...etc...?

Um "fado" do lar...

Passei o Domingo a fazer arrumações. Estas coisas demoram sempre mais tempo que o previsto.
O ponto alto foi lavar os vidros.
E hoje, quando me levantei, a primeira coisa que fiz foi ir vê-los. Modéstia à parte estão quase perfeitos...
E ai que chova nos próximos dias.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Há coisas...

Quando fui para o, que na altura se chamava, ciclo preparatório, com 10 anos, tinha que fazer uma viagem diária de 40 km (20 para cada lado). Exceptuando os que iam comigo do mesmo local, não conhecia mais ninguém. Mas com 10 anos arranjam-se amigos com facilidade e passado um mês, acho que já conhecia todos os alunos daquela escola.
No entanto acabamos sempre por arranjar quem nos seja mais próximo. Também aconteceu comigo.
Nos quatro anos que lá andei e apesar de ter arranjado muitos amigos, houve um, que nem era da minha localidade, com quem sempre me entendi muito bem. Foi o melhor amigo que arranjei em todo o meu percurso de estudante.
Aos 14 anos, quando saí daquela escola, deixei de ter notícias dele...Eu fui para outros lados e ele continuou por lá...
Mas é curioso, que quando via ou vejo alguns dos meus outros colegas de escola, perguntava-lhes sempre por ele, mas ninguém me sabia responder. Até ontem...

Estava eu a ver televisão, mais precisamente o programa "Liga dos Últimos", quando de repente...
Então não é que entrevistam o presidente da Junta de Frequesia de uma localidade e quem é que eu vejo?? Pois é...Era ele mesmo... Com uma miúda perto dele, talvez a filha...A cara não me era estranha, mas quando apareceu o nome dele deixei de ter dúvidas...Então aquele "gajo" é presidente de uma Junta de Freguesia???
Passados 20 anos "encontrei-o" talvez da maneira que eu menos esperava.
Agora vou ver se a Junta lá do sítio tem mail ou número de telefone e tentar marcar um almoço com ele.
Há coisas estranhas...ou fantásticas...sei lá...

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Siga...

Manda-se arranjar o pc porque deu o berro. Dizem-nos que é possível que não tenha arranjo. Decido comprar um. Acabado de sair da loja com o novo, dizem-me que afinal o antigo foi reparado.
Boa...Agora tenho dois.
E nem me apetece falar do preço que custou a reparação.
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