terça-feira, 26 de agosto de 2008

E vai passando...

O tempo não pára. Vai passando.
Inexoravelmente.

E já passaram 33 anos...

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

E assim...

...de repente, dei comigo a ver o final da etapa da Volta a Portugal em bicicleta que terminou neste momento.

Como ainda não tinha visto nenhum final de etapa este ano, leva-me a pensar que o facto de ela ter terminado em Fafe só pode ter sido um acaso. Sim, foi só por acaso.
Ou não.

Um Receio...

Já perdi o número de vezes em que viajei de avião. Gosto.
Mas a poucos dias de fazer nova viagem, e depois de ver o que se passou em Espanha há dois dias, confesso que não vou completamente á vontade.
Receoso.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

terça-feira, 19 de agosto de 2008

A diferença...

"A alta competição não é brincadeira nenhuma. Não é fazer meia dúzia de provas, andar a receber uma bolsa e está feito. Muitos não vêem bem a realidade das coisas. Não têm a noção do que isto significa. Se calhar por termos facilidades a mais"

"Nunca na vida vinha para aqui para viajar e ver os Jogos. Para isso, não vinha. O meu pensamento nunca foi assim"

"Na alta competição deve haver objectivos concretos, pessoas em quem confiar a 100 por cento e nunca fazer as coisas só por si próprias. Ter sempre uma boa equipa, saber o que se quer, onde se está e o que significa a alta competição"

A vice-campeã olímpica considera que às vezes não há pressão suficiente sobre os atletas no sentido de os fazerem perceber a realidade, "o que é pena, pois temos muitos talentos".

"Na natação, o Tiago Venâncio, para mim, podia ser um grande atleta. Mas não há uma estrutura fixa nesses sectores, é tudo à balda, o que é pena", exemplificou.
Do lado oposto, destacou o "trabalho e procura dos limites" no quotidiano de atletas da estirpe de Naide Gomes e Nelson Évora.

(Excerto de uma entrevista de Vanessa Fernandes)

Se calhar é também por isto que ela é diferente.

Depois das declarações do presidente do Comité Olímpico Português, estas desclarações da Vanessa fazem-me desconfiar de que algo se passou ou passa na Aldeia Olímpica.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Um orgulho...




É portuguesa e uma campeã. Medalha de prata. Fantástico.

domingo, 17 de agosto de 2008

Inumano...

Michael Phelps e Usain Bolt.



Há qualquer coisa de inumano nestes dois rapazes.
Ganhar 14 medalhas de ouro em duas olimpíadas, oito das quais só nestes jogos é fabuloso.
Correr cem metros em 9.69s, dando-se ao luxo de desacelarar, para festejar, nos últimos 15 ou 20 metros é assombroso. O que dará este homem a correr nos 4x100 metros onde parte embalado?

sábado, 16 de agosto de 2008

...

Há datas que guardamos para sempre na nossa memória. Por vários motivos. Hoje é uma delas.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

É uma cabala...


Não sei bem o que pensar dos Jogos Olímpicos. É o maior evento desportivo do planeta, mas há coisas estranhas. Primeiro é a cerimónia de abertura que foi, realmente, espantosa mas haviam uns "segredos". Afinal a miúda que apareceu a cantar, não cantava, o fogo de artifício em forma de pegadas, também não era em directo...Temo que até ao fim dos jogos ainda se vá descobrir que afinal tudo o que se viu não era real.
Depois há qualquer coisa de espantoso e que é o que mais me tem impressionado...Deve de haver, sei lá, metade dos atletas com doenças crónicas, sendo que a maioria é asma. Só na delegação portuguesa há cerca de 20 % com tal doença. Umas mais graves que outras, mas é assim uma coisa fora do normal. E começa aqui o azar português. Tínhamos um atleta com asma, mas como é da tal que é muito grave, acabou por decidir não ir...um dia antes de embarcar. Mas adiante...

Uma vez chegado ao país da cidade interdita o nosso azar tem continuado. Somos eliminados porque os árbitros nos prejudicam. E pior que isso, há adversários dos nossos atletas que têm o desplante de estudar os pontos fortes e fracos dos nossos representantes. Não pode ser...Onde é que já se viu isto?? Se isto não é fazer batota...

Mas o que eu gostava mesmo é saber em que é que se baseiam para escolher os desportos que fazem parte do certame (eu tinha a certeza de que colocaria esta palavra no texto).
É que eu gostava de saber quem é que escolheu o Softball? E como é que ensinar cavalos em equipa e individualmente pode ser considerado um desporto? Ou os saltos sincronizados? Até é bonito e tal, mas ganham quase sempre os chineses, acaba por perder a piada...
Isto soa-me a cabala do comité olímpico contra os portugueses.
Eles admitem o hóquei em patins? É o admitem...E o futebol de praia? Nem nada...E depois em vez do Softball, jogar uma "suecada" não seria muito mais entusiasmante?
Pois é, eles não querem é que ganhemos medalhas.


PS: Nem de propósito! Eu a escrever sobre o Ensino de cavalos estar nas provas olímpicas e o nosso representante teve que desistir. A égua assustou-se com o ecrã gigante...Depois dos árbitros, dos adversários estudarem as tácticas dos nossos atletas, agora lembram-se de colocar um ecrã gigante para assustar a nossa égua...É ou não é uma cabala?

sábado, 9 de agosto de 2008

Uma Contratação...

O clube dos casados vai transferir hoje mais duas pessoas.
Apesar de, infelizmente, não poder estar presente acompanharei todos os desenvolvimentos desta contratação, até porque, tenho um orgulho especial por, também eu, ter contribuído um pouco para este desenlace.
Que sejam muito felizes...


PS: Pois é, comadre, com isto tudo perdeste a aposta. Venha daí o jantar.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

One Year Ago...





Faz hoje um ano!

Dou comigo a pensar nesse dia e penso que ainda me recordo de todos os pormenores, de tudo o que foi dito...

Ver uma pessoa pela primeira vez e sentirmo-nos tão á vontade, ser tudo tão normal, ser tudo tão perfeito, não tem explicação...ou talvez tenha.

Passado este tempo, não há dia nenhum em que eu não deseje reviver tudo o que vivi naquele dia. Foi algo de sublime, de inesquecível, algo que eu não consigo explicar com palavras.

Foi nesse dia que eu soube o que era a perfeição. E que não me venham dizer que ela não existe. Existe e eu senti-a, vi-a...


Gostaria tanto de a poder abraçar...

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Adeus, ó maluco!

Oficialmente estou de férias desde o passado dia 1, mas pronto, sei que estas férias serão diferentes. Quando vim para cá, pensei que faria a formação e que depois iria de férias para não voltar mais, mas as coisas raramente saem conforme as planeamos. Pelo menos no meu caso.
Não sei quanto mais tempo aqui vou estar, não depende de mim, mas pior que isto, é que não sei o que vou fazer depois. Não sei bem o que quero neste momento! Não sei se me apetece mudar tudo, se algumas coisas, se nada...Vida estranha esta.

Sou natural de uma pequena localidade onde todos se conhecem e embora não viva lá, gosto de lá ir de quando em vez, ver a família, os amigos... E todos os anos, no primeiro fim de semana de Agosto, tentamo-nos juntar para jantarmos e reavivarmos os velhos e bons momentos da nossa adolescência. Muitos de nós, só nos vimos por essa altura e é, muitas vezes, com alguma surpresa que vimos o quanto mudamos em alguns aspectos. Uns mais gordos, outros mais magros, uns carecas, outros casados, outros divorciados, com filhos, sem filhos... Este ano, não poderia estar presente, mas tinha na ideia telefonar e conversar com alguns deles.
Mas desta vez não houve. Foi anulado. O motivo foi a perda de um dos "nossos" na noite anterior.
Há como uma espécie de maldição na vila de onde sou natural, durante o mês de Agosto. Já não se contam as pessoas que desapareceram durante esse mês. E muitas vezes no primeiro fim de semana, na altura da festa anual. Sempre "malta nova", com a vida pela frente.
Talvez o facto de se estar de férias nos leva a cometer excessos, a viver as coisas sem pensar em mais nada, apenas e só em nos divertirmos, em rir, etc.
Não era um rapaz da idade da maioria do "nosso" grupo. Era dos mais novos "membros". Mas já era dos "nossos". Quando recebi a notícia fiquei sem reacção. Éramos vizinhos, talvez isso fizesse com que tivéssemos maior contacto. Tinha 24 anos, a idade de um dos meus afilhados, o que me fez pensar em coisas, muitas coisas... Tínhamos uma maneira muito peculiar de nos cumprimentar. Eu cumprimentava-o sempre com um "Olhó maluco" e ele com um "Maluco, maluco és tu"...
Não vou escrever aqui que ele era isto ou aquilo...Eu sei o que ele era e o que guardarei dele.

Adeus, ó maluco.