Eles são grandes...

...mas vejam lá se os derrubam.

Adenda: Não os derrubámos e somos nós que estamos quase caídos...Eu quero acreditar que ainda lá vamos chegar, mas...

Porque hoje é dia do Pai.

Não me lembro do meu pai.
Só o conheço através de fotos da altura.
Ele partiu cedo e não guardo em mim nenhuma recordação viva dele. Acho que é isso que mais me incomoda. Sei que o tive, sei que gostava de mim, sei que ele adorava andar comigo ao colo, mas não me lembro. De nada.
E, no entanto, tenho saudades dele. É estranho, não é? Ter saudades de alguém de quem não nos lembramos...
Tenho sempre dificuldade em dizer que senti a falta dele. Provavelmente senti. Tenho a certeza que sim.
Ver os nossos pais partir faz parte, daquilo que se chama, da lei da vida. Mas não devia nunca ser tão cedo. Nem com tão poucas, ou nenhumas, recordações.
Devíamos poder guardar nem que fosse só uma. Um simples beijo, por exemplo.

A todos os pais um feliz dia.
E ao meu, esteja onde estiver, também.

Porque não se calam?

Há uns tempos o Cardeal Patriarca de Lisboa afirmou que o casamento com muçulmanos acarretava um monte de sarilhos. Um pouco mais tarde foi um Bispo de nome, Richard Williamson, a desvalorizar o Holocausto dizendo que "só" tinham morrido trezentos mil judeus nos campos de concentração alemães durante a II Guerra Mundial e não seis milhões. No dia da Mulher, foi um jornal semi oficial do Vaticano, o L'Osservatore Romano, a escrever que a invenção da máquina de lavar talvez tivesse feito mais pela liberação da mulher que a pílula ou o acesso ao mercado de trabalho.
Ontem foi o Papa Bento XVI que se saiu com outra "pérola". Disse ele que a utilização do preservativo agrava o problema da Sida. Isto dito num continente onde há mais de vinte milhões de pessoas infectadas com o vírus.
Não fosse tão grave e até daria vontade de rir.
Calados são uns poetas.

É caso para dizer:
"Perdoai-os, Senhor! Eles não sabem o que dizem"

Uma forte personalidade.

Qual Corinthians, qual São Paulo...É o Santos é que é...

Isto do râguebi de sete.

Sempre achei o râguebi um desporto de um desgaste físico impressionante. Pensava mesmo que se tratava de um desporto violento. Não é. Aliás, até acho que é um dos jogos onde os adversários mais se respeitam.
Aprendi a gostar do jogo quando Portugal esteve presente no Mundial de 2007. E sobretudo comecei a perceber alguma coisa das regras. Hoje já não é raro eu assistir a jogos do Torneio das Seis Nações.
Mas se o râguebi normal, com quinze jogadores de cada lado, eu já acho impressionante, o que dizer da versão de sete (Seven's). O campo é do mesmo tamanho, mas só há sete jogadores da cada lado. Aquilo é correria que nunca mais acaba.
Tenho estado a ver a fase final do Campeonato do Mundo de râguebi de sete e faz-me impressão o que eles correm.
Até cansa ver.

Slumdog Millionaire

Vi ontem.

É qualquer coisa de...fantástico.

Excepcional.

...

Terminaram ontem, com um almoço bem animado que durou toda a tarde, quinze dias de muito trabalho.
Nestas duas últimas semanas, eu, com mais três amigos, tentámos ajudar o melhor que podíamos e sabíamos a renovar a casa de um deles. Entre pintar paredes, colocação de tectos falsos e outras coisas do género fizemos de tudo um pouco. Todo o tempo disponível que tínhamos aproveitámos para ir fazendo as coisas. E, modéstia à parte, não sendo nenhum de nós especialistas na matéria, o resultado final foi muito bom.
Entre momentos de boa disposição e outros de maior tensão, o trabalho foi terminado a tempo e horas.
Mas, bolas, os braços ainda me doem.