quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Completamente KO...

Desde Segunda Feira, que fui "apanhado" por uma gripe. Mas daquelas "boas", com tudo incluído, todas as opções disponíveis.
É excelente termos uns dias de férias e adoecermos. Também é bom termos umas coisitas combinadas para a passagem de ano e não podermos ir. Magnífico.
Só me resta desejar que o 2009 comece melhor.

Bom Ano Novo.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Recordações de Natal...

Lembro-me de quando tinha aí os meus quatro, cinco anos de escrever, com a ajuda da minha mãe, a carta ao Pai Natal. Tentava sempre não pedir coisas muito pesadas, nem muito grandes, com o receio de que o Pai Natal não pudesse com as coisas. Além de que, claro, tinha de ter espaço no saco para que as outras crianças pudessem receber também.
Lembro-me também, que sabendo eu, que não conseguia "aguentar" até à meia noite, de olhar constantemente para o relógio (não que soubesse as horas, mas porque sabia exactamente onde é que o ponteiro grande e o pequeno tinham de estar...) para que pudesse ir dormir e assim o tempo passar mais depressa e que, talvez assim, o Pai Natal viesse mais cedo.
Era a única noite no ano em que eu me ia deitar com vontade. Eu ia-me deitar para o meu quarto e a minha prima,que tem a mesma idade que eu e com quem eu vivia, ia para o dela...Com a vantagem de o dela dar directamente para a sala, onde no outro dia, estavam os presentes.
Não me lembro de ter acordado antes dela um único Natal que fosse. Ela acordava, atravessava a sala onde estavam os presentes e ia-me sempre chamar. Nunca abriu os presentes dela sem me ir chamar antes...Abríamos sempre ao mesmo tempo.
Lembro-me de ela ser cuidadosa com os papéis de embrulho, já eu não tinha grande paciência para aquilo...Queria era abri-los e ver o que o Pai Natal me tinha trazido.
Recordo-me de querer uns matraquilhos, mas de não os ter pedido na carta por causa do peso e do espaço. Quando os vi, lembro-me de quase ter chorado...Eu não os tinha pedido e afinal o Pai Natal não se tinha esquecido.
Depois com o passar dos anos e com o "desaparecimento" do Pai Natal comecei a achar menos piada. A magia como que tinha desaparecido. E ainda me lembro do choque que foi eu saber que afinal o Pai Natal não existia.
Quando cheguei à minha adolescência, várias vezes passei a noite de Natal com amigos. Tínhamos todos entre 15 e 18 anos e nós é que organizávamos tudo. Comprávamos a comida, a bebida, fazíamos lume para nos aquecer...Tudo era por nossa conta.
Aquela era a nossa noite de "independência". Podíamos comer e beber o que queríamos e como queríamos. Claro que ia sempre havendo "contróis". Os pais iam passando para ver se estava tudo bem...E de tudo acontecia...Desde a garrafa de Sumol e de Coca-Cola, que durante toda a noite, embora em cima da mesa, estavam sempre cheias, até ao cheiro do tabaco que, claro, vinha do lareira...Obviamente que os pais nem notavam.
Lembro-me também de, nessa altura, irmos todos à Missa do Galo, que nunca era à meia noite. O padre era só um para várias freguesias, por isso...
Íamos, claro, com "objectivos" bem definidos. Esperar pela hora da saudação e estarmos sentados no local certo, ou seja, perto daquelas meninas a quem sonhávamos dar um beijo durante todo o ano e que elas nos recusavam...Chegados ali, nós sabíamos que elas não o negariam, nem que para isso tivéssemos, quase sempre,de beijar as senhoras avós e mães delas...
Depois voltávamos para a casa da "Missança" (era esse o nome que lhe dávamos) e aí continuávamos toda a noite. Comer, beber, jogar às cartas e ás 6h30 estar na primeira tasca que abria, para tomar o pequeno almoço que consistia sempre em duas torradas e um galão. Muitos não aguentavam e vi "sair" muitos galões e torradas.
O tempo foi avançando e o Natal começou a ser diferente para todos. Começaram os namoros, os casamentos, os filhos e, como é natural, tudo ficou no baú das recordações.
Boas recordações.

Um Bom Natal.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Uma dúvida existencial...

Sou só eu que acho que a canela, nos hipermercados, deveria estar perto do açucar, adoçantes...etc...?

Um "fado" do lar...

Passei o Domingo a fazer arrumações. Estas coisas demoram sempre mais tempo que o previsto.
O ponto alto foi lavar os vidros.
E hoje, quando me levantei, a primeira coisa que fiz foi ir vê-los. Modéstia à parte estão quase perfeitos...
E ai que chova nos próximos dias.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Há coisas...

Quando fui para o, que na altura se chamava, ciclo preparatório, com 10 anos, tinha que fazer uma viagem diária de 40 km (20 para cada lado). Exceptuando os que iam comigo do mesmo local, não conhecia mais ninguém. Mas com 10 anos arranjam-se amigos com facilidade e passado um mês, acho que já conhecia todos os alunos daquela escola.
No entanto acabamos sempre por arranjar quem nos seja mais próximo. Também aconteceu comigo.
Nos quatro anos que lá andei e apesar de ter arranjado muitos amigos, houve um, que nem era da minha localidade, com quem sempre me entendi muito bem. Foi o melhor amigo que arranjei em todo o meu percurso de estudante.
Aos 14 anos, quando saí daquela escola, deixei de ter notícias dele...Eu fui para outros lados e ele continuou por lá...
Mas é curioso, que quando via ou vejo alguns dos meus outros colegas de escola, perguntava-lhes sempre por ele, mas ninguém me sabia responder. Até ontem...

Estava eu a ver televisão, mais precisamente o programa "Liga dos Últimos", quando de repente...
Então não é que entrevistam o presidente da Junta de Frequesia de uma localidade e quem é que eu vejo?? Pois é...Era ele mesmo... Com uma miúda perto dele, talvez a filha...A cara não me era estranha, mas quando apareceu o nome dele deixei de ter dúvidas...Então aquele "gajo" é presidente de uma Junta de Freguesia???
Passados 20 anos "encontrei-o" talvez da maneira que eu menos esperava.
Agora vou ver se a Junta lá do sítio tem mail ou número de telefone e tentar marcar um almoço com ele.
Há coisas estranhas...ou fantásticas...sei lá...

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Siga...

Manda-se arranjar o pc porque deu o berro. Dizem-nos que é possível que não tenha arranjo. Decido comprar um. Acabado de sair da loja com o novo, dizem-me que afinal o antigo foi reparado.
Boa...Agora tenho dois.
E nem me apetece falar do preço que custou a reparação.
Siga...

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Continua actual...

Há uns tempos enviei este poema a alguém.
Tudo o que está escrito é mais verdade que nunca.
Nada mudou.

Neste momento...


Neste momento penso em ti,
e então quisera me transformar em vento.
E se assim fosse, chegaria agora
como brisa fesca e tocaria de leve na tua janela.
E se me escutares e me permitires entrar,
em ti vou-me enroscar quase sem te tocar.
Vou roçar nos teus cabelos,
soprar mansinho no ouvido,
beijar tua boca macia,
te embalar no meu carinho.
Mas eu não sou o vento...
Agora, sou só pensamento.
E estou a pensar em ti.
E se abrires a tua janela,
eu estou aí, agora...neste momento,
em pensamento...no vento.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

De volta...(Já há dois dias...)

Passei cinco dias bons...Foram poucos, mas bons.
Estar com pessoas que eu já não via há ano e meio fez-me bem. Entre jogar bowling, patinar no gelo em sala coberta, algo que não fazia há anos e anos, tudo foi bom e divertido.
E depois conversar, conversar...Conversas que se prolongaram pela madrugada. De tudo e de nada, de coisas mais e menos importantes...
E paciência para me ouvir...Só mesmo duas pessoas como eles são...Amigalhaços.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008


Volto já...

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Raios partam isto

Há mais de uma semana que isto dura...Pensava eu que estava tudo resolvido e afinal não.
Chama-se "Antivirus 2009", (pois é, são imaginativos) o vírus que me anda a fazer a vida negra. A mim e ao pc.
Tenho passado horas e horas à volta disto para o expulsar! Não está a ser fácil. E depois há que proteger as coisas que aqui tenho para não as perder.
Aceito sugestões para resolver isto.

Para se perceber, demorei 25 minutos a escrever estas linhas.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Recuperados...

Fit and well.
Eu e o pc.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Um (pequeno) prazer solitário...

Carne. Queijo Ementhal.
Um molho "á la moi".
Ananás. Uma salada.
Nasce uma "Fondue".

Um bom tinto a acompanhar.

E foi assim que "me agradei" ontem à noite.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Ah...Porra...

ALENTEJO...

Palavra mágica que começa no Além e termina no Tejo, o rio da portugalidade. O rio que divide e une Portugal e que à semelhança do Homem Português, fugiu de Espanha à procura do mar.
O Alentejo molda o carácter de um homem. A solidão e a quietude da planície dão-lhe a espiritualidade, a tranquilidade e a paciência do monge: as amplitudes térmicas e a agressividade da charneca dão-lhe a resistência física, a rusticidade, a coragem e o temperamento do guerreiro. Não é alentejano quem quer. Ser alentejano não é um dote, é um dom. Não se nasce alentejano, é-se alentejano.
Portugal nasceu no Norte mas foi no Alentejo que se fez Homem. Guimarães é o berço da nacionalidade, Évora é o berço do Império Português.
Não foi por acaso que D.João II se teve de refugiar em Évora para descobrir a Índia. No meio das montanhas e das serras um homem tem as vistas curtas: só no coração do Alentejo, um homem consegue ver ao longe. Mas foi preciso Bartolomeu Dias regressar ao reino depois de dobrar o Cabo das Tormentas, sem conseguir chegar à Índia, para D.João II perceber que só o costado de um alentejano conseguia suportar com o peso de um empreendimento daquele vulto.
Aquilo que para um homem comum fica muito longe para um alentejano fica já ali. Para um alentejano não há longe, nem distância porque só um alentejano percebe intuitivamente que a vida não é uma corrida de velocidade, mas uma corrida de resistência onde a tartaruga leva sempre a melhor sobre a lebre.
Foi, por esta razão, que D.Manuel decidiu entregar a chefia da armada decisiva a Vasco da Gama. Mais de dois anos no mar...E quando regressou, ao perguntar-lhe se a Índia era longe, Vasco da Gama respondeu:
-Não, é já ali.
O fim do mundo, afinal, ficava ao virar da esquina.
Para um alentejano o caminho faz-se caminhando e só é longe o sítio onde não se chega sem parar de andar. E Vasco da Gama limitou-se a continuar a andar onde Barolomeu Dias tinha parado. O problema de Portugal é precisamente este: muitos Bartolomeu Dias e poucos Vasco da Gama. Demasiada gente que não consegue terminar o que começa, que desiste quando a glória está perto e o difícil já foi feito. Ou seja, muitos portugueses e poucos alentejanos.
D.Nuno Álvares Pereira aliás, já tinha percebido isso. Caso contrário, não tinha partido tão confiante para Aljubarrota. D.Nuno sabia bem que uma batalha não se decide pela quantidade mas pela qualidade dos combatentes. É certo que o Rei de Castela contava com um poderoso exército composto por espanhóis e portugueses, mas o Mestre de Avis tinha a vantagem de contar com meia dúzia de alentejanos. Não se estranha, assim, a resposta de D.Nuno aos seus irmãos, quando o tentaram convencer a mudar de campo com o argumento da desproporção numérica.:
- Vocês são muitos? O que é que isso interessa se os alentejanos estão do nosso lado?
Mas os alentejanos não servem só as grandes causas, nem servem só para grandes guerras. Não há como um alentejano para desfrutar plenamente dos mais simples prazeres da vida. Por isso, se diz que Deus fez a mulher para ser a companheira do homem. Mas, depois, teve de fazer os alentejanos para que as mulheres tivessem também algum prazer.
Na cama e na mesa, um alentejano nunca tem pressa. Daí a resposta de Eva a Adão quando este, intrigado, lhe perguntou o que é que o alentejano tinha que ele não tinha:
-Tem tempo e tu tens pressa.
Quem anda sempre a correr não chega a lado nenhum. E muito menos ao coração de uma mulher. Andar a correr é um problema que os alentejanos, graças a Deus, não têm. Até porque os alentejanos e o Alentejo foram feitos ao sétimo dia, precisamente, o dia que Deus escolheu para descansar.
E até nas anedotas os alentejanos revelam a sua superioridade humana e intelectual. Os brancos contam anedotas dos pretos, os brasileiros dos portugueses, os franceses dos argelinos...só os alentejanos contam e inventam anedotas sobre si próprios. E divertem-se imenso ao mesmo tempo que servem de espelho a quem as ouve.
Mas para que uma pessoa se ria de si própria não basta ser ridículo porque ridículos todos somos. É necessário ter sentido de humor. Só que isso é um extra só disponível nos seres humanos topo de gama.
Não se confunda, no entanto, sentido de humor com alarvidade. O sentido de humor é um dom da inteligência; a alarvice é o tique de gente bronca e mesquinha. Enquanto o alarve se diverte com as desgraças alheias, quem tem sentido de humor ri-se de si próprio. Não há maior honra do que ser objecto de uma boa gargalhada. O sentido de humor humaniza as pessoas, enquanto a alarvice diminui-as. Se Hitler e Estaline se tivessem rido de si próprios, nunca teriam sido as bestas que foram.
E as anedotas alentejanas são autênticas pérolas de humor, curtas, incisivas, inteligentes e desconcertantes, revelando um sentido de observação, um sentido crítico e um poder de síntese notáveis.
Não resisto a contar a minha anedota preferida.
Num dia em que chovia muito, o revisor do comboio entrou num carruagem onde só havia um passageiro. Por sinal, um alentejano que estava todo molhado em virude de estar sentado num lugar junto a uma janela aberta.
- Ó amigo, porque não fecha a janela? - perguntou-lhe o revisor.
-Isso queria eu, mas a janela está estragada. - respondeu o alentejano.
-Então e porque não troca de lugar ?
-Eu trocar, trocava...mas com quem?

Como bom alentejano que me prezo de ser, guardei o melhor para o fim. O Alentejo, como todos sabemos, é o único sítio do mundo onde não é castigo uma pessoa ficar a pão e água. Água é aquilo por que qualquer alentejano anseia. E o pão...Mas há melhor iguaria do que o pão alentejano? O pão alentejano come-se com tudo e com nada. É aperitivo, refeição e sobremesa. E o único pão do mundo que não tem pressa de ser comido. É tão bom no primeiro dia, como no dia seguinte ou no fim da semana. Só quem come pão alentejano está habilitado para entender o mistério da fé. Comê-lo faz-nos subir ao Céu!
É por tudo isto, que sempre que passeio pela charneca numa noite quente de Verão ou sinto no rosto o frio cortante das manhãs de Inverno, dou graças a Deus de ser alentejano.
Que maior benção poderia um homem almejar?




Não sei quem é o autor deste texto, mas acho-o excelente...

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Bolas...

Tenho a sensação de que fiz asneira esta tarde.
Eu já devia de saber estar e colocar-me só no meu lugar.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Zeitgeist

Já tinha ouvido falar deste polémico documentário. Nunca o tinha visto, mas ontem enviaram-mo por mail.
Tem duas horas de duração e foi realizado por Peter Joseph.
Aconselho a ver. Não é preciso acreditar no que se vê, mas é no mínimo intrigante.
Quem quiser ver basta pesquisar o título no Google. Há também a versão legendada em português.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Vai-se passando...

Uma das primeiras coisas, quando comecei a viver sozinho, a que tive de me habituar foi ao silêncio e a uma certa forma de solidão.
Como me adapto bem a quase todas as situações, aprendi a conviver com isso.
Umas vezes melhor, outras piores. Este fim de semana fez parte "das piores". Por isso estou contente que a semana tenha começado.
Neste momento prefiro os dias de semana.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Epá...

Estou mesmo fo...ups...lixado com o empate de ontem de Portugal.
Pela primeira vez, a ver um jogo da selecção, tive vontade de desligar a televisão e deixar de ver aquilo.
Bolas...Empatar com a Albânia???
Não lembra a ninguém...

terça-feira, 14 de outubro de 2008

O que dizer...??

Soube há uns tempo que o meu afilhado mais novo tinha uma namorada( o hi5 tem destas coisas). Não é que seja algo de "anormal". Claro que não é. Mas ele fez, na semana passada, 15 anos. Não acho que haja idade certa para namorar, para gostar de alguém, mas talvez não seja normal "prenderem-se" tão cedo. Mas adiante...
Apesar de ter visto tal "informação" no hi5, não lhe disse nada. Sabia que se lhe dissesse ele não estaria, certamente, á vontade para me falar disso.
No dia do aniversário dele fui ter com ele para participar na festa de aniversário e durante o caminho(são perto de 100 km's) pensei em como ele(e não só) já está crescido, brevemente adulto, o que me fez ter dois sentimentos distintos: Um, que é o orgulho de o ver crescer, fazer-se homem, o outro é mais pessoal...Estou a ficar velho, pá...
Como era de esperar nunca me falou dela durante o dia. Mas quando os amigos dele chegaram (ela incluída) para irem festejar o aniversário dele entre eles, não foi preciso que ele me dissesse qual era. A maneira com que eles se olharam não dava para enganar.
Só quando sentimos algo de muito especial por alguém se consegue olhar assim.
Não sei se algum dia ele me falará dela, mas acho que, no fundo, nem sei se quero...É que, sinceramente, não sei o que lhe poderia dizer.



NB: Nunca esquecer de retirar os dedos da porta de um carro.Mais ainda se se tiver um primo que as fecha com uma força descomunal. Além de ficarmos com os dedos enormes, dói para caramba. E o "caramba" é uma palavra muito meiguinha.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Há 7 anos...



Lembro-me perfeitamente onde e com quem estava, o que fazia, o que pensei e de ter dito: "Não há limites..."

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Afinal...

Quando pensava que, com o Big Brother, a Quinta das Celebridades e coisas do género, a televisão portuguesa não podia descer mais baixo, eis que surge a Teresa Guilherme e o seu programa na Sic, a deitar por terra a minha teoria.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

...

Acabei de ver no Jornal da Tarde, no Canal 1, uma reportagem sobre alguns atletas paralímpicos que vão representar Portugal em Pequim.
Com o que vi e ouvi, só me apetece dizer aos que representaram Portugal nos Jogos Olímpicos e que se desculparam com quase tudo que havia de ridículo, que a falta de condições de que eles tanto se queixam, fazem deles reis ao lado de pessoas que já elevaram o nome de Portugal muito mais alto do que muitos deles alguma vez conseguirão.
Aprendam.

Sr.Sulaiman Al-Fahim

Este senhor, com nome complicado, tem uma fortuna enorme. Para se ter uma ideia, confesso que eu não a consigo ter, diz-se que é pelo menos dez vezes maior que a do Abramovich.
Pois bem, o Sr. Sulaiman, como se deve aborrecer aos fins de semana, decidiu comprar um brinquedo(clube de futebol) para se entreter. Não tem mal nenhum, eu quando me aborreço aos fins de semana, venho até á net e jogo uns jogos on line e tal, grátis, claro. Ele compra clubes de futebol. Preferências.
E como quer que o seu brinquedo(clube) seja o melhor do mundo, diz-se disposto a comprar todos os gadgets(jogadores) que possam concretizar o seu sonho. Até aqui tudo bem. O dinheiro é dele, faz o que bem entender.
O problema vai estar depois.
É que, sendo a fortuna dele, proveniente do petróleo(mas porque é que eu não nasci naquelas zonas?), para ele ter a fortuna que tem depende de pessoas como eu(Ah...Pois é). Se eu, e mais milhões de pessoas, não comprarmos, por exemplo gasolina, este senhor não enriquece.
E o problema vai ser esse mesmo. Como todas as crianças quando querem um brinquedo novo, vai chegar um dia em que ele se vai fartar...E o que fazem as crianças quando não querem esses brinquedos? Os brinquedos vão para o lixo ou ficam num cantinho de um armário qualquer esquecidos.
E é aqui que há diferenças. Ao contrário das crianças, que não investem dinheiro para brincar, este senhor terá lá dinheiro investido que quererá recuperar(se não todo, pelo menos uma grande parte) e o que fará ele? Tenho cá uma ideia que depois quem "paga as favas" somos nós. Visto que contribuimos para a riqueza dele, também teremos que contribuir depois...

Eu só tenho pena que este senhor em vez de comprar este brinquedo, poderia ter aprendido a jogar um jogo. O Monopoly, por exemplo. Comprava umas casitas, uns hotéis e depois para ser o melhor, comprava uns "gadgets", assim, sei lá, tipo umas escolas, uns hospitais e depois até poderia mandar para uns países que necessitam, que ele sabe que existem, mas que prefere ignorar.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

E vai passando...

O tempo não pára. Vai passando.
Inexoravelmente.

E já passaram 33 anos...

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

E assim...

...de repente, dei comigo a ver o final da etapa da Volta a Portugal em bicicleta que terminou neste momento.

Como ainda não tinha visto nenhum final de etapa este ano, leva-me a pensar que o facto de ela ter terminado em Fafe só pode ter sido um acaso. Sim, foi só por acaso.
Ou não.

Um Receio...

Já perdi o número de vezes em que viajei de avião. Gosto.
Mas a poucos dias de fazer nova viagem, e depois de ver o que se passou em Espanha há dois dias, confesso que não vou completamente á vontade.
Receoso.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

terça-feira, 19 de agosto de 2008

A diferença...

"A alta competição não é brincadeira nenhuma. Não é fazer meia dúzia de provas, andar a receber uma bolsa e está feito. Muitos não vêem bem a realidade das coisas. Não têm a noção do que isto significa. Se calhar por termos facilidades a mais"

"Nunca na vida vinha para aqui para viajar e ver os Jogos. Para isso, não vinha. O meu pensamento nunca foi assim"

"Na alta competição deve haver objectivos concretos, pessoas em quem confiar a 100 por cento e nunca fazer as coisas só por si próprias. Ter sempre uma boa equipa, saber o que se quer, onde se está e o que significa a alta competição"

A vice-campeã olímpica considera que às vezes não há pressão suficiente sobre os atletas no sentido de os fazerem perceber a realidade, "o que é pena, pois temos muitos talentos".

"Na natação, o Tiago Venâncio, para mim, podia ser um grande atleta. Mas não há uma estrutura fixa nesses sectores, é tudo à balda, o que é pena", exemplificou.
Do lado oposto, destacou o "trabalho e procura dos limites" no quotidiano de atletas da estirpe de Naide Gomes e Nelson Évora.

(Excerto de uma entrevista de Vanessa Fernandes)

Se calhar é também por isto que ela é diferente.

Depois das declarações do presidente do Comité Olímpico Português, estas desclarações da Vanessa fazem-me desconfiar de que algo se passou ou passa na Aldeia Olímpica.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Um orgulho...




É portuguesa e uma campeã. Medalha de prata. Fantástico.

domingo, 17 de agosto de 2008

Inumano...

Michael Phelps e Usain Bolt.



Há qualquer coisa de inumano nestes dois rapazes.
Ganhar 14 medalhas de ouro em duas olimpíadas, oito das quais só nestes jogos é fabuloso.
Correr cem metros em 9.69s, dando-se ao luxo de desacelarar, para festejar, nos últimos 15 ou 20 metros é assombroso. O que dará este homem a correr nos 4x100 metros onde parte embalado?

sábado, 16 de agosto de 2008

...

Há datas que guardamos para sempre na nossa memória. Por vários motivos. Hoje é uma delas.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

É uma cabala...


Não sei bem o que pensar dos Jogos Olímpicos. É o maior evento desportivo do planeta, mas há coisas estranhas. Primeiro é a cerimónia de abertura que foi, realmente, espantosa mas haviam uns "segredos". Afinal a miúda que apareceu a cantar, não cantava, o fogo de artifício em forma de pegadas, também não era em directo...Temo que até ao fim dos jogos ainda se vá descobrir que afinal tudo o que se viu não era real.
Depois há qualquer coisa de espantoso e que é o que mais me tem impressionado...Deve de haver, sei lá, metade dos atletas com doenças crónicas, sendo que a maioria é asma. Só na delegação portuguesa há cerca de 20 % com tal doença. Umas mais graves que outras, mas é assim uma coisa fora do normal. E começa aqui o azar português. Tínhamos um atleta com asma, mas como é da tal que é muito grave, acabou por decidir não ir...um dia antes de embarcar. Mas adiante...

Uma vez chegado ao país da cidade interdita o nosso azar tem continuado. Somos eliminados porque os árbitros nos prejudicam. E pior que isso, há adversários dos nossos atletas que têm o desplante de estudar os pontos fortes e fracos dos nossos representantes. Não pode ser...Onde é que já se viu isto?? Se isto não é fazer batota...

Mas o que eu gostava mesmo é saber em que é que se baseiam para escolher os desportos que fazem parte do certame (eu tinha a certeza de que colocaria esta palavra no texto).
É que eu gostava de saber quem é que escolheu o Softball? E como é que ensinar cavalos em equipa e individualmente pode ser considerado um desporto? Ou os saltos sincronizados? Até é bonito e tal, mas ganham quase sempre os chineses, acaba por perder a piada...
Isto soa-me a cabala do comité olímpico contra os portugueses.
Eles admitem o hóquei em patins? É o admitem...E o futebol de praia? Nem nada...E depois em vez do Softball, jogar uma "suecada" não seria muito mais entusiasmante?
Pois é, eles não querem é que ganhemos medalhas.


PS: Nem de propósito! Eu a escrever sobre o Ensino de cavalos estar nas provas olímpicas e o nosso representante teve que desistir. A égua assustou-se com o ecrã gigante...Depois dos árbitros, dos adversários estudarem as tácticas dos nossos atletas, agora lembram-se de colocar um ecrã gigante para assustar a nossa égua...É ou não é uma cabala?

sábado, 9 de agosto de 2008

Uma Contratação...

O clube dos casados vai transferir hoje mais duas pessoas.
Apesar de, infelizmente, não poder estar presente acompanharei todos os desenvolvimentos desta contratação, até porque, tenho um orgulho especial por, também eu, ter contribuído um pouco para este desenlace.
Que sejam muito felizes...


PS: Pois é, comadre, com isto tudo perdeste a aposta. Venha daí o jantar.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

One Year Ago...





Faz hoje um ano!

Dou comigo a pensar nesse dia e penso que ainda me recordo de todos os pormenores, de tudo o que foi dito...

Ver uma pessoa pela primeira vez e sentirmo-nos tão á vontade, ser tudo tão normal, ser tudo tão perfeito, não tem explicação...ou talvez tenha.

Passado este tempo, não há dia nenhum em que eu não deseje reviver tudo o que vivi naquele dia. Foi algo de sublime, de inesquecível, algo que eu não consigo explicar com palavras.

Foi nesse dia que eu soube o que era a perfeição. E que não me venham dizer que ela não existe. Existe e eu senti-a, vi-a...


Gostaria tanto de a poder abraçar...

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Adeus, ó maluco!

Oficialmente estou de férias desde o passado dia 1, mas pronto, sei que estas férias serão diferentes. Quando vim para cá, pensei que faria a formação e que depois iria de férias para não voltar mais, mas as coisas raramente saem conforme as planeamos. Pelo menos no meu caso.
Não sei quanto mais tempo aqui vou estar, não depende de mim, mas pior que isto, é que não sei o que vou fazer depois. Não sei bem o que quero neste momento! Não sei se me apetece mudar tudo, se algumas coisas, se nada...Vida estranha esta.

Sou natural de uma pequena localidade onde todos se conhecem e embora não viva lá, gosto de lá ir de quando em vez, ver a família, os amigos... E todos os anos, no primeiro fim de semana de Agosto, tentamo-nos juntar para jantarmos e reavivarmos os velhos e bons momentos da nossa adolescência. Muitos de nós, só nos vimos por essa altura e é, muitas vezes, com alguma surpresa que vimos o quanto mudamos em alguns aspectos. Uns mais gordos, outros mais magros, uns carecas, outros casados, outros divorciados, com filhos, sem filhos... Este ano, não poderia estar presente, mas tinha na ideia telefonar e conversar com alguns deles.
Mas desta vez não houve. Foi anulado. O motivo foi a perda de um dos "nossos" na noite anterior.
Há como uma espécie de maldição na vila de onde sou natural, durante o mês de Agosto. Já não se contam as pessoas que desapareceram durante esse mês. E muitas vezes no primeiro fim de semana, na altura da festa anual. Sempre "malta nova", com a vida pela frente.
Talvez o facto de se estar de férias nos leva a cometer excessos, a viver as coisas sem pensar em mais nada, apenas e só em nos divertirmos, em rir, etc.
Não era um rapaz da idade da maioria do "nosso" grupo. Era dos mais novos "membros". Mas já era dos "nossos". Quando recebi a notícia fiquei sem reacção. Éramos vizinhos, talvez isso fizesse com que tivéssemos maior contacto. Tinha 24 anos, a idade de um dos meus afilhados, o que me fez pensar em coisas, muitas coisas... Tínhamos uma maneira muito peculiar de nos cumprimentar. Eu cumprimentava-o sempre com um "Olhó maluco" e ele com um "Maluco, maluco és tu"...
Não vou escrever aqui que ele era isto ou aquilo...Eu sei o que ele era e o que guardarei dele.

Adeus, ó maluco.

sábado, 5 de julho de 2008

...

As pessoas que nos conhecem, avisam-nos sobre os eventuais excessos que possamos cometer. Raramente levamos isso em consideração.

Depois há o corpo e esse não nos avisa! Ordena-nos a parar... E paramos.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Tired...

Ando cansado. Quase de rastos.
Começa a ser cada vez mais difícil. Tenho vontade de escrever, mas o cansaço não me o permite.
E ainda me falta um mês e meio.
Pergunto-me se vou aguentar. Neste momento não tenho resposta.
Veremos...

segunda-feira, 19 de maio de 2008

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Por vezes, basta-me ligar o pc, clicar num daqueles links que visito quase todos os dias, como se de um ritual se tratasse, para sentir aquele nó no estômago, ter aquele sorriso "parvo" em frente ao monitor e fazer força para suster uma lágrima que tivesse vontade de sair.

"Vejo-a", imagino-a a sorrir, imagino-me a ouvi-la e fico ali somente a olhar. Uma vontade imensa de a abraçar, de lhe "falar" mas não a quero incomodar.

Gosto de a gostar.

Saudades...

sábado, 17 de maio de 2008

PARABÉNS...


Este blog completa hoje um ano de existência.
Lembro-me do dia em que o criei. Gostava que o tempo voltasse para trás.


quinta-feira, 15 de maio de 2008

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Tinha os meus 14 anos quando a conheci. Ela tinha 13.

Éramos ainda crianças mas, rapidamente, nos tornámos amigos. Pensávamos da mesma maneira, idealizávamos o futuro igual e até no "Que é que queres ser quando fores grande?" tínhamos a mesma vontade. Ambos queríamos ser jornalistas.

Não vivíamos na mesma localidade, por isso só nos encontrávamos por altura das férias escolares.

Gostava tanto dela que um dia ganhei coragem e perguntei-lhe:

-Queres namorar comigo?

Ela olhou-me, riu-se e respondeu-me:

-Pode ser.

A partir dessa altura éramos namorados. Um "namoro" de um miùdo de 14 anos e de uma menina de 13.

Lembro-me de passarmos tardes inteiras na quinta da minha tia a conversar, a brincar e, por vezes, a "namorar". Éramos crianças e gostávamos de estar juntos.

No final desse Verão, fui viver para fora do país, e "deixei-a" em Portugal. Recordo-me de ter chorado muito, de ir a uma cabine telefónica para lhe telefonar, de lhe escrever cartas. Recordo-me de esperar ansiosamente pelas cartas dela, de as ler e reler.

Apesar de longe, pelo Natal e pelo Verão conseguia sempre "negociar" com a minha mãe, a minha ida para Portugal durante todas as férias escolares. Mas, como ela não vivia no mesmo sítio, nem sempre era possível vê-la. Mas a esperança existia sempre.

Os anos foram passando e chegámos a uma altura em que tivemos de deixar de ser "namorados".

No entanto, durante as férias, havia como uma "atracção" qualquer que nos fazia obrigatoriamente encontrar e passarmos tardes e tardes juntos a falar de tudo e de nada, mas já com planos bem mais definidos.

Ela já namorava. Nunca lhe disse, mas tinha ciùmes dele.

Entretanto, também eu comecei a namorar e lembro-me de num Natal ter vindo passado férias e de a encontrar e de lhe dizer que tinha uma namorada e que queria muito apresentá-la.

Nesse dia tivémos a conversa mais séria de sempre.

Falámos daquilo que poderíamos ter sido, mas sobretudo daquilo que éramos e do que queríamos ser. Durante essa conversa chorámos, rimo-nos e sonhámos. Foi a última vez que falei com ela, que a vi.
Cinco mêses mais tarde, aquela menina que eu tinha conhecido, já mulher na altura,desaparecia num acidente de viação, levando com ela todos os seus sonhos.
Este texto, mal escrito, é verdade, serve apenas para lhe prestar uma homenagem.
Faz hoje exactamente 16 anos que ela partiu. Nunca me esqueci, nem nunca me vou esquecer dela.

Esteja onde estiver, será para sempre recordada.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Tenho andado ausente. Não tenho tido muita vontade de escrever, confesso. Mas quero muito manter este blog. Porque me relembra grandes momentos.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

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Fez anteontem seis mêses que a vi pela primeira vez.
Tinha poucas dúvidas que a amava e quando a vi pelo enorme vidro que nos separava todas elas se disspiram.Não precisei sequer de lhe falar,de a ouvir...Aquele foi o momento em que tudo deixou de ter importância,tudo deixou de existir.Só exisitia ela.
Tinha-me "prometido" um abraço.Deu-o.Aqueles breves segundos em que estivémos abraçados...Simplesmente inesquecíveis.
Lembro-me de no caminho pensar em tudo aquilo que poderia acontecer,imaginava aquele momento...No entanto,nunca imaginei que fosse assim tão bonito.Lembro-me de todos os minutos,horas que passei com ela.Lembro-me estar completamente subjugado pela sua beleza(sim,ela é linda),tudo nela me fascinava,tudo nela era perfeição.
Todos aqueles dias em que a vi foram (e sei-o hoje) os melhores que passei com alguém.Não os posso,não os quero esquecer.
Nunca na minha vida alguém me fez sentir(e faz) como ela.
Tenho-a em mim todos os dias,não passo um segundo sem pensar nela.
Tenho saudades dela...Muitas.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Ano novo...

Incluo-me no lote de muitas pessoas que ,no no ínicio de um novo ano, traçam objectivos e metas que pretendem atingir ou realizar durante esse mesmo ano.Não faço muitos,mas aqueles que faço tento concretizá-los.
No ano que passou só tinha feito um...insignifante, é um facto,mas consegui atingi-lo.
Para este ano tenho mais que um...Não sei se os vou alcançar mas sei que o vou tentar fazer.
Este ano até tenho mais um dia porque é ano bissexto.
E começa cedo...